
Há apenas 2 meses, a taxa de satisfação dos clientes do
Banco Best situava-se nos 95 por cento, um registo impressionante. Porém, se o mesmo inquérito fosse levado a cabo hoje pelo banco, dificilmente conseguiria manter esse nível tão elevado. Porquê? Devido aos
problemas que afectaram o seu sítio electrónico durante a última semana e que motivam uma série de reclamações por parte dos clientes.
Muitos investidores dizem que foram prejudicados pela ausência dos instrumentos que lhes permitem negociar na bolsa, gerir contas e investir em fundos, segmento em que o banco é líder em Portugal na distribuição de produtos estrangeiros. Face às dificuldades enfrentadas, um cliente revela ter sido informado pela linha de apoio que o banco
"só assegura os acessos através do Internet Explorer". Para seu grande azar, utilizando um computador Mac, não tinha a possibilidade de aceder pelo referido programa de navegação. Ele e os outros
25 por cento de cibernautas que utilizam
softwares alternativos.
O Banco Best efectuou uma actualização na sua plataforma de sistemas de informação com o objectivo de melhorar o nível de serviço a clientes. “Decidimos investir na actualização da plataforma com o objectivo de oferecer serviços ainda mais eficientes e inovadores, que irão passar a incluir
transaccionalidade em multi-moeda, a disponibilização dos serviços em diferentes línguas, entre outras novidades que irão sendo divulgadas”, revela, em primeira mão, Pedro de Sousa Cardoso, director de
marketing do Banco Best.
Disparo tecnológicoO tiro acabou por sair pela culatra, ou seja, as alterações em curso acabaram por afectar o normal funcionamento das ferramentas colocadas pelo banco ao dispor dos clientes, sobretudo, na área de
trading. Colateralmente, o fraco desempenho
online afectou o nível de resposta do centro de atendimento, “dado o fluxo atípico de chamadas gerado por parte dos clientes
traders, o que por sua vez levou a dificuldades genéricas de acesso ao banco, por parte dos clientes que tipicamente usam o canal telefónico”, explica o director.
O responsável garante que a actividade de
trading e os restantes instrumentos de negociação
estão normalizados, “não obstante poderem acontecer situações pontuais e circunscritas que se enquadram no normal funcionamento dos sistemas informáticos”.
Diogo Nunes

Apesar da crise no sector financeiro, alguns bancos continuam a acenar a novos clientes com depósitos a prazo remunerados com
taxas capazes de fazer salivar os investidores. O problema são os prazos: são curtos. No entanto, faça-lhes a vontade, mas adopte uma
estratégia saltitona e ganhe 4,52 por cento num ano, já líquidos de impostos. Sem risco e sem truques.
Comece pelo
ActivoBank7. O banco "online" do Millennium bcp está a oferecer um depósito a 30 dias com uma taxa anual nominal bruta de 7 por cento a quem abrir uma conta com 1000 euros ou aos clientes que aumentarem o seu património no banco após o dia 25 de Janeiro. De uma forma simples, por cada 1000 euros aplicados terá mais 4,67 euros ao fim de 30 dias.
Em seguida salte para o
Banco Big. Aqui tem duas hipóteses: 8 por cento a 30 dias ou 6 por cento a 90 dias. Opte pela segunda opção, acumule mais 11,89 euros e siga para o
Santander Totta. Aqui peça o acesso ao Netbanco, o serviço "homebanking" do banco liderado por Nuno Amado, e, porque o dinheiro não nasce nas árvores (como diz o banco), encaixe mais 21,06 euros no depósito a 180 dias com o mesmo nome do serviço.

Por fim, dê o último salto até a uma agência do
Banco Popular e aplique os 1037,6 euros que acumulou nos 10 meses anteriores no Depósito 5,5 por cento durante 2 meses e
voilà:
acabou de ganhar 4,52 por cento líquidos. Qual certificados de aforro qual quê? Naturalmente, é preciso que os bancos mantenham as ofertas em vigor, mas, se não existirem, haverá outras oportunidades.
Joaquim Madrinha