Sexta-feira, 18 de Julho de 2008

Já aqui dissemos que é possível
poupar mais 310 euros por ano se se optar por viajar diariamente de moto. Porém, há muita gente que não abdica do conforto de um automóvel. Para esses, a sugestão é optar por um veículo
barato e económico.
O expoente máximo de economia é o Smart fortwo: pode ser adquirido com apenas 8705 euros. Mais barato só mesmo o Chevrolet Matiz. A marca de microcarros da Daimler é recordista na gasolina e no gasóleo: a versão mhd consome 4,3 litros de gasolina por 100 quilómetros e a versão cdi percorre a mesma distância com apenas 3,3 litros de gasóleo. Porque nem toda a gente se satisfaz com apenas 2 lugares, a Carteira compilou as listas dos automóveis a gasolina e a gasóleo que menos consomem. Se está a planear comprar um carro novo, vale a pena estudar estes veículos. David Almas
Gasolina
Apesar dos seus 1300 quilogramas, o Toyota Prius consome tanto como o mais económico Smart, o micro hybrid drive
Automóvel | Preço desde € | Consumo combinado l/100km | Emissões de CO2 g/km |
Smart fortwo coupé mhd | 9 364 | 4,3 | 103 |
Toyota Prius | 26 882 | 4,3 | 104 |
Citroën C1 1.0i | 9 400 | 4,6 | 109 |
Honda Civic Hybrid | 22 100 | 4,6 | 109 |
Peugeot 107 1.0i | 9 875 | 4,6 | 109 |
Toyota Aygo 1.0 | 9 550 | 4,6 | 109 |
Smart fortwo coupé | 8 705 | 4,7 | 112 |
Smart fortwo cabrio | 12 020 | 4,9 | 116 |
Gasóleo
Com menos de 50 euros é possível atestar o Smart cdi e percorrer 1000 quilómetros tranquilamente
Automóvel | Preço desde € | Consumo combinado l/100km | Emissões de CO2 g/km |
Smart fortwo coupé cdi | 11 355 | 3,3 | 88 |
Mini Cooper D | 22 750 | 3,9 | 104 |
Volkswagen Polo 1.4I TDI Bluemotion | 18 524 | 3,9 | 99 |
Citroën C1 1.4 HDi | 13 668 | 4,1 | 109 |
Mini Clubman Cooper D | 24 950 | 4,1 | 109 |
Peugeot 107 1.4 HDi | 13 885 | 4,1 | 109 |
Fiat 500 1.3 Multijet | 15 780 | 4,2 | 110 |
Terça-feira, 10 de Junho de 2008
Não há dúvida que os transportes públicos são a opção mais económica nas viagens do dia-a-dia. Porém, são bastante limitados: é preciso ficar à espera, a frequência é muito reduzida fora dos horários de pico e perde-se muito tempo nos percursos. Se não quer perder tempo mas também não quer gastar muito mais dinheiro, opte por uma moto: é rápida no trânsito e barata no consumo.
Veja o exemplo de uma trabalhador que vive em Queluz, a 15 quilómetros do seu trabalho em Lisboa. O passe intermodal custa 46,10 euros por mês, o que representa um custo superior a 2750 euros em 5 anos, se os preços permanecerem. Se esse trabalhador comprar uma Yamaha Virago por cerca de 900 euros (
veja em baixo) e pagar menos de 80 euros de seguro por ano, o custo total ao fim dos 5 anos andará em torno dos 3650 euros, se o preço dos combustíveis estabilizar. Os ganhos em qualidade de vida (percursos mais rápidos e disponibilidade de transporte fora das rotas dos transportes públicos) mais do que compensam a diferença de 180 euros por ano.
Não pense que um carro é igualmente barato. Um super-económico Prius (que consome 5 litros por 100 quilómetros em percurso urbano) representa um gasto anual superior em 310 euros face à Virago num percurso diário de 30 quilómetros. E, provavelmente, o seu carro não se fica pelos 5 litros. Se pondera andar em 2 rodas, conheça as sugestões mais económicas da Carteira. David Almas
Honda Zoomer 50Consumo: 2,75 litros/100km
Preço nova: cerca de 2300€
A Honda despiu completamente a Zoomer para poupar na gasolina e no ambiente. Graças a isso, esta máquina pesa 84 quilos, permitindo que consuma menos de 3 litros por cada centena de quilómetros. Se percorrer 6 quilómetros por dia, basta encher o depósito com 7 euros de gasolina por mês.
Yamaha Virago XV 250Consumo: 3,00 litros/100km
A Virago 250 é a moto com mais de 125 centímetros cúbico alguma vez fabricada que menos bebe, segundo a revista francesa
Moto-Station. Para comprá-la terá de recorrer ao mercado de usados. Além de poupada na estrada, também é económica na seguradora. Um condutor de 30 anos com carta há 5 anos que nunca teve acidentes paga 77 euros por ano na
Logo por uma Virago de 1992.
Yamaha YBR 125Consumo: 3,13 litros/100km
Preço nova: cerca de 2340€
É um clássico que continua a produzir-se e a vender-se massivamente, em particular nos mercados emergentes, como a China e o Brasil. Uma alternativa semelhante é a Honda CG 125: consome 3,17 litros por centena de quilómetros, nova custa cerca de 2600 euros e usada encontra-se por
1550 euros. Ambas são fáceis de conduzir e são reconhecidas por muitos condutores, já que são amplamente usadas pelas escolas de condução.
BMW F 650 GSConsumo: 4,48 litros/100 quilómetros
Preço nova: cerca de 7900€
Se quer mais potência porque não anda apenas na cidade, avance para uma moto BMW. O fabricante alemão desenvolve os motores mais económicos nos veículos com mais de 500 centímetros cúbicos. A F 650 GS é um sucesso, embora custe cerca de 7900 euros.
Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

Apesar de serem cada vez mais eficientes, os veículos alimentados a gasóleo estão cada vez menos económicos para os proprietários devido à diminuição do diferencial de preços entre gasolina e gasóleo. Mesmo sendo mais caros que os carros a gasolina, o bom-senso diz que o que se gasta a mais no
stand poupa-se na estação de serviço. No entanto, já não é bem assim. Dada a convergência do preço do gasóleo para o preço da gasolina, o dogma está prestes a quebrar-se. Basta interiorizar que, nos últimos 5 anos, o diferencial de preços entre gasolina e gasóleo passou de 34 para 9 por cento.
À primeira vista, entre um Renault Mégane II 1.5 dCI, que gasta 4,5 litros de gasóleo por cada 100 quilómetros percorridos, e o mesmo modelo com motor 1.4 alimentado a gasolina, que gasta 6,9 litros ao percorrer a mesma distância, a escolha recairia sobre o primeiro, argumentando-se pela economia de combustível. No entanto, devido à diferença nos preços dos veículos e à actual diferença nos preços dos combustíveis, não é bem assim. Ao optar pelo carro a gasolina, cada 100 quilómetros percorridos custarão mais 3,37 euros que no carro a diesel. No entanto, como o proprietário do veículo a gasolina poupou 3850 euros no
stand face ao proprietário do carro a diesel, este
terá de fazer 114,5 mil quilómetros para que o menor preço do combustível e a eficiência do motor a gasóleo se transformem em economia. Por isso, da próxima vez que comprar um carro faça bem as contas aos quilómetros que anda. Se não esperar fazer mais de 100 mil ao longo da vida do carro, a gasolina é a opção mais barata – e não é só no
stand.
Joaquim Madrinha
Quarta-feira, 7 de Maio de 2008

Se está a ler este blogue depois de chegar ao trabalho de carro, já deve ter gasto hoje uma fatia do seu salário com o pequeno-almoço do automóvel. Se multiplicar o consumo do seu carro pelos preços que vigoravam nos inevitáveis postos de combustível, verá que, no espaço de um ano, o seu carro passou a beber bebidas mais caras. Fazendo as contas ao carro mais vendido no primeiro trimestre do ano, o Seat Ibiza 1.2, que consome 7,9 litros de gasolina por 100 quilómetros, em circuito urbano, e tomando como exemplo uma pessoa que faça 30 quilómetros por dia ao volante do seu amigo-inimigo de 4 rodas, no final do mês gasta cerca de 100 euros.
Se é um dos que paga
a sexta gasolina mais cara da União Europeia, que despende o mesmo por um litro de gasolina do que um cidadão dinamarquês que recebe em média 3 vezes mais do que um português, está na altura de aliviar o fardo dos combustíveis.
Aqui ficam 4 dicas para empurrar os 100 euros para baixo. 1.
Verifique a pressão dos pneus: Pneus mal calibrados podem aumentar o consumo do seu carro. Utilize o manual da marca que deverá andar no porta-luvas e deixe os pneus arrefecer para não influenciar a pressão correcta.
2.
Limpe o filtro de ar: Limpar regularmente o filtro por onde passa o ar para o motor pode aumentar o desempenho do carro. Se a luz do Sol já não consegue trespassá-lo está na altura de mudar.
3.
Aproveite o ar puro: Desligue o ar condicionado e deixe que o ar natural o arrefeça no Verão. Vai poupar o motor ao esforço e usar menos combustível.
4.
Não seja nervoso: Estar sempre a acelerar e a abrandar bruscamente no trânsito não vai ajudá-lo a poupar na gasolina ou no gasóleo. Nas filas de trânsito deixe o carro deslizar suavemente, mesmo que possa pensar que faz má figura no palco que é a estrada.
5.
Pense seriamente nos transportes públicos: É difícil deixar o carro em casa depois de ganhar o hábito de conduzir diariamente, mas informe-se dos autocarros e das estações de metropolitano que o podem ajudar a chegar ao trabalho sem dar de comida ao carro todas as manhãs.
Nuno Alexandre Silva